Do Masterchef à Casa Brasil: conheça o chef do Connectarch
Do Masterchef à Casa Brasil: conheça o chef do Connectarch

Do Masterchef à Casa Brasil: conheça o chef do Connectarch

Fabrizio Barata tem 45 anos. É baiano, mas mora em São Paulo há 22 anos. Atualmente é empresário. Sempre foi, na verdade. A passagem pelo programa de culinária mais famoso do Brasil, o MasterChef, pode nos fazer acreditar que não, mas ele é um cozinheiro amador até hoje – porque ama o que faz, como ele mesmo diz.

Ele é o chef oficial dos eventos do Connectarch na temporada 2023. Vai conduzir mais uma vez os arquitetos convidados do Conexões Casa a uma imersão na cozinha, nesta semana, na Casa Brasil. Porque não basta projetar os espaços, o profissional tem que vivenciar uma cozinha, de verdade!

Então, conheça melhor o chef que saiu das telas da tv para botar mais tempero nas experiências do Connectarch!

Tudo começou com uma panela quebrada

Lá pelos 39 anos, depois de muito cozinhar para os amigos para aliviar o estresse, eles começaram a insistir para que ele se inscrevesse no programa. “Um dia um amigo trouxe para a minha casa um participante de uma edição anterior, e ele quis cozinhar. Eu pedi cuidado com a minha panela de barro, mas o cara quebrou a panela e foi moqueca para tudo quanto é lado!”. O incidente trágico com a panela favorita foi o que o motivou Fabrizio, que pensou: “Eu nem queria, mas agora vou dar um jeito de entrar no programa”.

Foto: StormX Digital

Confiante de que o MasterChef era para amadores – pessoas que amam o que estão fazendo, e não o fazem só pela profissão –, ele gravou um vídeo, incentivado por outro amigo, foi selecionado e entrou no programa. “Era intenso, desgastante, cansativo. Foram 20 semanas com o programa no ar. Eu tinha empresa na época, era um momento ruim para os negócios. Mas ainda assim saí em 8º lugar, selecionado entre mais de 70 mil inscritos”.

Fabrizio deixou o programa bem consciente de que a visibilidade momentânea não seria garantia de sucesso. Não se via na cozinha, abrindo um restaurante. Foi pelo caminho que já conhecia: abriu uma nova empresa atuando no setor da tecnologia voltada para a publicidade. É esse o atual trabalho. Chef? Fica para as horas vagas!

Cozinhar é um ato de amor… pela cozinha!

“Bancada, parede, piso. Tudo isso te abraça em uma cozinha. É preciso ser bem acolhido pelo que nos cerca. Tudo isso traz um apelo obviamente sentimental, mas fala muito sobre o lado profissional. Como um produto pode ser útil no dia a dia de quem usa a cozinha? Como vai facilitar a limpeza? Como receber bem, com carinho e cuidado? Ter uma boa bancada faz a diferença para a limpeza, a higiene. Como ter prazer de cozinhar?”. Algumas das reflexões do chef são nossas – do Connectarch – também, por isso, uma das muitas experiências do Connectarch é levar os membros do programa justamente para a cozinha.

A estreia na alta gastronomia

E arquiteto pode cozinhar? O chef garante que sim! E mais: tem tudo a ver! “Cozinhar é um ato de amor, de dedicação. É um pouco do que o arquiteto faz. Boa parte dos que estão ali tem uma visão voltada para o projeto de casas ou de empreendimentos, mas eles constroem para quem vai precisar cozinhar, e é sempre importante que tenham o mínimo de noção, como o fundo da gaveta, o espaço para o armário, a circulação de pessoas. Engajar é diferente de fazer os outros olharem. Quando você executa algo que está aprendendo, você aprende”.

E eles colocam a mão na massa de verdade. Na massa, na salada, na carne, no molho… Nem sempre é tudo lindo, às vezes o amadorismo toma conta, mas o chefe garante que nenhuma panela sai ferida desse processo! Nem panela nem bancada, já que a faca não pode danificar uma boa superfície de porcelanato, não é mesmo?

Cozinhar com o chef Fabrizio vai muito além do básico. A experiência é à nível MasterChef. E como os arquitetos se saem nesse processo? “Alguns ficam apreensivos porque nunca cozinharam, não faz parte do dia a dia deles, outros nem chegam perto de uma cozinha. Mas eles se desarmam, tiram a armadura e sujam as mãos também. Quando vemos, tudo isso se desdobra em 30, 40 pratos. É como no dia a dia do trabalho que já exercemos, precisa ser participativo para dar certo”.

Esses amadores!

Polvo, paella, ragu de pato com massa fresca, risoto de limão siciliano com camarão… É daí para melhor! E quem nunca fritou um ovo, como faz? Diz o chefe que todos se superam, mas até chegar lá, são muitos os desafios – e nojinhos. “Numa das experiências algumas convidadas nunca tinham experimentado fazer massa, cada uma fez como havia aprendido, mas o resultado foi uma massa rosa, uma verde, uma roxa e uma branca. Foi muito divertido! Também tem aqueles que nunca tinham visto o preparo de um polvo, ou a limpeza do camarão e não gostam da textura… realmente, é meio molenga!”

Para Fabrizio, a cozinha é uma escola, independentemente de quem entre nela. Criatividade, improvisação, agilidade… são habilidades muito bem-vindas para o dia a dia, para qualquer profissão, já que tudo na vida é vivência. “É como ter filho. Por mais que se leia muito, só tendo para entender”. Desse assunto o chef também entende bem. Com apenas dois aninhos, a Martina, filha do Fabrizio, com certeza já tem muito a nos ensinar na cozinha. “Papai, vou lhe ajudar”, diz ela, interagindo nas receitas do pai.

Acompanhe os convidados do Connectarch na cozinha da Casa Brasil nos perfis @elianerevestimentos e @decortiles.

Copyright © 2021 | Todos os direitos reservados à Connectarch | By Neurodigital