Dubai: profissionais se reencontram após viagem inesquecível
#TBT Dubai: profissionais se reencontram após viagem inesquecível

#TBT Dubai: profissionais se reencontram após viagem inesquecível

Qual é a história das tâmaras? Camelos cospem mesmo? E o meião de futebol para entrar na mesquita?… Para essas perguntas nunca teremos as respostas. Só quem viveu sabe. Só entende quem esteve lá. São indiretas, piadinhas internas e comentários cheios de intimidade de quem viveu bons momentos juntos.

Cinco dias foram suficientes para um entrosamento que tem tudo para ficar para a vida. O Connectarch reuniu os profissionais que participaram do Conexões Mundo: Dubai, e esse reencontro foi mais que uma oportunidade de colocar o papo em dia, foi um retorno ao país – nem que seja através das lembranças.

Daniela Mungai (Aflalo & Gasperini Arquitetos), Felipe Giro (VC One), Marceli Landeira (Landeira e Goes Arquitetura), Marilis Ceccarelli (Construtora Patriani), Priscila Valle (City Engenharia), Renata Oliveira (Victor Tomé Arquitetura), Rodrigo Sambaquy (RAF Arquitetura), Clarice Mello (superintendente de marketing Mohawk Brasil) e Ocirã Franco (gerente de vendas Mohawk Brasil) não se conheciam quando embarcaram juntos de São Paulo rumo a Dubai no dia 8 de novembro, mas, dias depois, quando entraram na sala virtual para o reencontro, já chegaram às risadas e querendo muito comentar sobre tudo que lembravam.

Caramba, a cidade existe realmente! Não é só vídeo ou só foto. Tudo aquilo ali existe! Na chegada, no aeroporto, você já se vê que é uma coisa de outro mundo”, lembrou Felipe.

O impacto inicial já na chegada em Dubai também foi marcante para a Daniela: “Eu tinha impressão de que Dubai era uma cidade vazia, que era só investidor que comprava, que nada funcionava. Mas chegamos lá com todas as luzes acesas, a cidade pulsante, os barcos… E chegamos em um dia de semana; no fim de semana é mais movimentada ainda”.

Além da cidade já bastante conhecida, Rodrigo ficou impressionado com a área residencial, que não perde em nada em termos de estética exuberante. “Eu fiquei mais impactado quando fomos jantar em um bairro essencialmente residencial que é lotado de torres residenciais enormes. Não era algo como um prédio aqui e outro ali, era uma densidade absurda!”

Mas a impressão de estar em Las Vegas, como a Marilis comentou, foi extremamente contrastada com a visita à Old Dubai, uma região que ainda preserva o aspecto original da cidade, sem tantas interferências tecnológicas na arquitetura local. Inclusive, as cores entregam a conservação dos tons terrosos originais. E a Marceli, sempre na paleta da cidade antiga, como foi lembrado pelo Rodrigo. “Mas dizem que arquitetura e moda estão sempre associadas, então meio sem querer eu consegui me introduzir bem nos tons pastel da cidade antiga”, se defende Marceli. 

Falando em moda, as malas – das mulheres – foram cheias de roupas fechadas, casacos, golas e calças. E a surpresa de chegar e descobrir que não era preciso isso tudo? Apenas nas visitações às mesquitas, claro. “Eu levei roupas que tapam mais, vestidos mais fechados e na hora eu vi que não era nada disso. Então eu sofri um certo calorzinho…”, conta Renata. Será que é aqui que entra a história do meião de futebol do início do texto?

Apesar da recomendação de se usar roupas um pouco mais fechadas que o padrão ocidental, Dubai, por ser uma cidade turística, não restringe tanto assim as vestimentas femininas. Sorte delas, porque o calor constante realmente não facilitou em nada.  

Das luzes da chegada ao passado da Old Dubai, passando pelo Museu do Futuro… “É muita informação!”, resume a Priscila. Uma das conclusões dos arquitetos é que Dubai é uma cidade feita para o trânsito. E de dentro dos transportes eles viveram um misto de excitação pelo tanto que havia do lado de fora e o fato de poder olhar para um lado só da via. O segredo foi todo mundo fotografar a sua vista e compartilhar com o colega depois.

E o que um grupo de arquitetos faz quando pode andar pelos lugares? Ele toca nas coisas! Toca em tudo! Arquiteto vê com os olhos e também com as mãos. E não foi diferente nessa viagem. Texturas, formas, superfícies, temperaturas… até a cor parece mais nítida quando tem o toque.

O que dizer da gastronomia? Descobrimos com o grupo que os doces são muito suaves e a cerveja é quente. O leite de camela, tão desejado e que despertou tanta curiosidade, ficou só na imaginação. Para uma próxima, talvez? “Voltamos de lá rolando!”, entregou Franco. “Eu engordei, gente!”, assumiu Daniela. Não precisamos de mais nada para imaginar a experiência!

Das iguarias locais aos restaurantes internacionais, da cidade ao deserto, com camelos e falcões, das feiras aos grandes centros comerciais, das áreas residenciais à efervescência dos pontos turísticos… para todo lado Dubai é única e vai ficar para sempre na memória do grupo.

Na visão de arquitetos, fica a conclusão de que Dubai é surpreendentemente singular, sim, mas carece de técnicas arquitetônicas, especialmente na questão de segurança e fundamentos – e que o Brasil está à frente nesse quesito! Fica também a impressão de que nada é impossível quando há investimentos ilimitados, como parece acontecer com a cidade. Viajar entre colegas de profissão é isso, nada passa despercebido!

A bagagem do arquiteto é tudo que acontece na vida dele”, lembrou Rodrigo. Então já podemos esperar novas ideias, novas inspirações e referências para os projetos que virão. E sabe o que mais se ouviu nesse reencontro? “Da próxima vez…”. É isso, mais que uma viagem, Dubai foi um marco significativo no crescimento profissional e pessoal desses arquitetos que já não veem a hora de voltar.

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