As geografias que emocionam: Biomas inspiradores - Connectarch
As geografias que emocionam: Biomas inspiradores

As geografias que emocionam: Biomas inspiradores

O programa de relacionamento Connectarch aponta três lugares imperdíveis para conhecer na América do Sul. Amazônia e Fernando de Noronha foram destinos desbravados em roteiros realizados pelo Brasil. E logo mais, ao sul do mapa, a próxima parada será na incrível Patagônia

“A Amazônia consegue expandir a nossa percepção do mundo e nos faz sentir parte de algo maior”. A frase é do arquiteto croata Marko Brajovic em entrevista para o podcast do Connectarch. Convidado pelas marcas Eliane e Decortiles para conduzir um grupo de profissionais – por meio das experiências do Conexões Brasil – pela maior floresta tropical do mundo, Brajovic incentiva a olhar para a mata com respeito, admiração e curiosidade.

A expedição na floresta estimulou o olhar atento para as tecnologias da natureza

Esse é um assunto que o interessa e fascina. Fundador do ateliê que leva o seu nome com sede em São Paulo, o arquiteto assina projetos nacionais e internacionais que têm como premissa a interconexão do ser humano com o seu ambiente. Alguns deles, localizados na Amazônia, manifestam o pensamento do profissional na relação que estabelece com os espaços naturais.

Do portfólio de Marko Brajovic, o Mirante do Madadá localizado nas margens do Rio Negro, tem inspiração na estrutura das sementes e dos seus casulos. A arquitetura de formas leves do complexo turístico se conectam à natureza. Todos os detalhes do projeto foram baseados em elementos naturais e culturais da região e com respeito à vegetação local

“A natureza é a maior tecnologia que temos e nela encontramos estratégias para a vida permanecer neste planeta. É como um laboratório de conhecimento que precisamos conhecer, sistematizar e usar no dia a dia de forma inteligente para nutrição da vida”, comenta. (Ouça a entrevista completa aqui).

Entrecortada por milhares de rios, entre eles, o grandioso Amazonas, com suas generosas águas que banham a terra e deslocam as canoas de ribeirinhos e visitantes por toda sua superfície. É no período das chuvas, de novembro a março, quando os rios inundam a paisagem ao ponto de cobrir quase que totalmente as árvores, que os barcos navegam entre as copas e os galhos.  

O fenômeno comum também explica a tipologia das moradias às margens da Bacia Hidrográfica. Erguidas pelos imigrantes nordestinos, que chegaram ao local motivados pelo ciclo da extração da borracha entre o fim do século XIX e início do XX, as casas geralmente construídas em madeira sobre palafitas se acomodam às transformações provocadas pelo clima.

As construções sustentadas por palafitas são solução para o período de cheia dos rios 

Os biomas como modo de viver

Fernando de Noronha, onde se concentram as mais belas praias do país, também foi destino do Connectarch. O grupo de profissionais participou de uma verdadeira expedição pela região com foco na teoria da biomimética, área da ciência que estuda os princípios criativos e estratégias da natureza com o objetivo de elaborar soluções para os problemas contemporâneos. 

Do exercício de observar o entorno e compreender a dinâmica da vida em coexistência com todos os seres viventes, é que se traduz esse lugar. Se distanciar da ideia do Antropoceno para projetar espaços em sincronia com a natureza. Não por acaso, o arquipélago entrou para o roteiro com suas 21 ilhas, ilhotas e rochedos de origem vulcânica lapidados ao longo do tempo.

Passeios por paisagens encantadoras
Mergulhar no azul profundo do oceano, aproveitar as trilhas e apreciar as belezas da ilha.

É nesta região também que estão muitos dos melhores locais de mergulho do país, preservados pelo Parque Marinho Fernando de Noronha, decretado Patrimônio da Humanidade pela UNESCO. Além das trilhas que convidam a caminhar pela Mata Atlântica,  o Forte de Nossa Senhora dos Remédios, pertinho da Vila dos Remédios, restaurado recentemente e que oferece uma das belas vistas do pôr do sol. 

Descendo mais o mapa, a Patagônia

A paisagem glacial exibe a presença dos pinguins, baleias, leões e lobos-marinhos 

Do Chile ou da Argentina, a Patagônia é incrível de ambos os lados. Os dois países dividem a Cordilheira dos Andes e sua beleza transmutada pela passagem das estações. Mas é no inverno, com a chegada da neve que encobre as montanhas, que a cena torna-se ainda mais espetacular.


Diante das montanhas glaciares que podem ser admiradas da Argentina ou do Chile, a beleza encanta

A charmosa cidade de El Calafate, na Argentina reserva um dos enquadramentos mais impactantes dos glaciares. A região abriga o Parque Nacional Los Glaciares formado por Upsala, O`nelli, Spegazzinni e o famoso Glaciar Perito Moreno com nada menos do que 60 metros de altura. Fica no Chile o Parque Nacional Torres Del Paine, declarado Reserva da Biosfera pela Unesco. 

Conhecer os vales, margear os lagos formados de degelo, apreciar os glaciares e meditar próximo ao Rio Paine. Há muito para sentir na Patagônia. E essa é uma experiência enriquecedora que os participantes do Connectarch terão a oportunidade de vivenciar ano que vem. 

E quer outra boa notícia? Um outro bioma único do nosso país será destino do Connectarch: Atins no Maranhão. Acompanhe nossos conteúdos aqui no blog e em nosso perfil no Instagram (@connectarch_oficial) para saber mais.

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